De Olho Na Luva – Por que 13 e AMARELA, Adrián?
- Caio
- 19 de jan. de 2017
- 2 min de leitura
Na atual temporada, o Goleiro Adrián San Miguel, do West Ham, vem utilizando algumas luvas com design bem interessante e de uma linha já conhecida no Brasil, a linha Infinity, da HO Soccer. Contudo, as luvas do goleiro espanhol tem algumas diferenças, além das cores, dos modelos profissionais vendidos no Brasil.
As Ghotta Infinity de Adrián normalmente variam entre amarelas e laranjadas (com preferência para as amarelas), qual será usada depende das cores do uniforme no jogo. A palma usa o látex chamado Aquacontrol, atual palma top de linha da marca e é o mesmo utilizado no modelo Infinity Black e também em outros modelos da linha HO Soccer Ghotta (não SSG Ghotta) que pode ser encontrada na PRO LUVA.
As diferenças encontradas nas luvas de Adrián concentram-se quase que exclusivamente no dorso. Dentre elas a mais perceptível é na área do M.A.S. (onde, nos modelos vendidos, está escrito Micro Adjustable Strap, que é o nome da cinta) está o nome ENZO, que é o nome do filho de Adrián, nascido em Fevereiro de 2016.
Os atributos de conforto e, consequentemente, ajuste oferecidos pelo corte Roll Finger são exatamente os mesmos das luvas encontradas na loja.
A parte mais interessante das luvas de Adrián ficam por conta do número 13, que vem estampado atualmente apenas na ponta do dedo indicador, em temporadas anteriores, o número vinha estampado na área estendida da palma.

O número 13 e a cor amarela têm uma história interessante de superstição com Adrián.
Certa vez, em entrevista ao site Sport Magazine, o goleiro espanhol explicou que o número 13 já é um número o qual ele utiliza desde a base, no Real Betis. Mas essa história vai ser contada nas palavras do próprio Adrián, leia abaixo:
“Isso é de longa data. Desde a base no Real Betis usei o número 13. E no Betis eu também usava uma camisa amarela. Na Espanha, o 13 é um “número azarado” e o amarelo é a “cor do azar”. Então os dois juntos provavelmente dariam muito azar [conta sorrindo], mas não para mim. Minha última temporada no Betis foi muito boa. Então decidir ficar com o número e, sempre que possível, a cor amarela”, incia
“Quando cheguei ao West Ham, eles me perguntaram se eu queria o número 1 porque Jussi Jaaskelainen (da Finlândia) usava o número 22. Então eu respondi: ‘Não, eu gostaria de usar a 13.’ Aí todo mundo na sala fez ‘uau!’.
Assim que contataram Darren [Randolph], eu novamente disse ‘não’ à mudança do número. Eu queria manter o 13. Quero provar que o número na parte de trás da camisa não importa. Não significa nada no campo.”
A história se encaixa muito bem na vida de Adrián. Goleiro determinado que gosta de “perturbar” as probabilidades. Após 7 temporadas como reserva do Real Betis, teve seu progresso paralisado por uma lesão no ligamento cruzado o tirou 5 meses e meio dos campos. A estréia na La Liga veio há apenas 5 anos, quando precisou entrar num jogo contra o Málaga, após o então titular, Casto, receber um cartão vermelho. Com apenas 10 em campo, o Betis perdeu por 4 a 0. Contudo, sem as defesas de Adrián, que foi eleito o HOMEM DO JOGO, o placar facilmente chegaria aos 8.
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